sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

minha alma interroga minha alma

 Idéias estranhas atormentam minha mente, e inclinações diversas, perturbadoras,
alegres, dolorosas, agradáveis. À meia-noite, assaltam-me fantasmas de tempos idos. E almas de nações esquecidas me fitam. Interrogo-as, recebendo por toda a resposta um sorriso. Quando procuro segura-las, fogem de mim e desvanecem-se como fumaça. Sou um estrangeiro para minha alma. Quando minha língua fala, meu ouvido estranha-lhe a voz. Quando meu Eu interior ri ou chora, ou se entusiasma, ou treme, meu outro
Eu estranha o que ouve e vê, e minha alma interroga minha alma. Mas permaneço desconhecido e oculto, velado pelo nevoeiro, envolto no silêncio.
(Extraído de “Temporais”)
Existem razões que a própria razão desconhece...


Obrigado pelo carinho e amizade... me desculpem...
ABRAÇOS e sejam sempre FELIZES!!
Sissi

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